SOCIEDADE

Vão gastar-se €49 milhões em meios aéreos para combate a incêndios

Foto MIGUEL A. LOPES

Ciclicamente, os negócios relacionados com os meios aéreos são notícia pelas piores razões. Para o ano, será o Ministério da Defesa a ficar com a batata quente

TEXTO HUGO FRANCO

É sempre um tema tratado com pinças pelo Governo. Estamos a falar dos meios aéreos para combate aos incêndios florestais, dossier que todos os anos conhece novos problemas e suspeições: seja pela revelação de interesses ocultos, pelos negócios com contrapartidas duvidosas ou dos casos de difícil explicação com helicópteros e aviões que deveriam estar aptos na época de fogos mas não se encontram operacionais.

Para o ano, o Governo prevê gastar 49 milhões de euros com despesas com investimentos com os meios aéreos de combate a incêndios. Verba usualmente a cargo do Ministério da Administração Interna (MAI) mas que foi inscrita para 2019 no orçamento da Força Aérea, que está sob alçada do Ministério da Defesa Nacional.

Esta despesa do Ministério da Defesa representa aliás 2,1% do total do dinheiro que será gasto pelo novo ministro João Gomes Cravinho, que substituiu Azeredo Lopes, que se demitiu na passada sexta-feira devido ao caso de Tancos.