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ENTREVISTA

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Temos nova crise financeira daqui a 9 meses

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A afirmação, ousada, é do académico espanhol Arturo Bris, atual diretor do World Competitiveness Center e professor do IMD na Suíça, que fala em exclusivo para o Expresso

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TEXTO JORGE NASCIMENTO RODRIGUES

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A crise do grupo financeiro português Espírito Santo é um episódio isolado e não provocou um contágio global, apesar das manchetes desta quinta-feira, falando de pânico financeiro à escala global, e não só nas bolsas europeias e no mercado da dívida soberana dos periféricos da zona euro.

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Mas uma nova crise financeira vai rebentar em abril de 2015. Daqui a nove meses, o parto doloroso vai ocorrer. Há oito razões de peso segundo o modelo estatístico de Arturo Bris, formado na Universidade de Madrid, especialista em Finanças e doutorado em gestão pelo INSEAD.

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O economista espanhol é atualmente professor no IMD em Lausana na Suíça, onde também é diretor do World Competitiveness Center desde janeiro e foi o responsável pelo Programa Avançado de Gestão Estratégica nos últimos cinco anos.

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Bris publicou este mês uma nota de “alarme”, divulgada pelo IMD, em que prevê o rebentar de uma nova grande crise financeira em abril de 2015 com o período mais agudo durando até março de 2016.

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Na origem do espoletar da crise podem estar oito riscos: o rebentar da bolha bolsista; uma crise do sistema financeiro “sombra” na China; uma crise geopolítica motivada pela viragem para a exportação de gás pelos Estados Unidos; uma nova bolha imobiliária em algumas grandes economias; descida nos ratings das empresas sinalizando uma vaga de falências; tensões geopolíticas; aumento da pobreza e reacendimento de conflitos sociais; e risco de hiperinflação.

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Entre os oito cenários que ele está a seguir de perto, o que, surpreendentemente, lhe provoca maior dor de cabeça é o setor bancário “sombra” chinês, confessa em entrevista ao Expresso. Ele explica que é, aliás, o maior risco que ele tem avisado nos últimos três anos.

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Os acontecimentos desta semana em Portugal, com a crise do grupo financeiro Espírito Santo, gerando contágio global e pânico financeiro, segundo muitos analistas, surpreendeu-o?

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Não falaria de contágio global. Vejo a crise do BES como um acontecimento isolado em Portugal e na União Europeia. É um evento gerado sobretudo por problemas de governança do grupo e familiares do que por dificuldades financeiras na zona euro.

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Não acha, então, que seja um sinal de tormenta maior?

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Não acho.

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Não está surpreendido com os níveis historicamente muito baixos dos juros da dívida soberana dos periféricos? É uma situação passageira?

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Há alguma evidência de haver uma bolha nas obrigações soberanas com juros extremamente baixos. Penso que é temporário. Acabará quando o dinheiro encontrar o seu caminho. Atualmente há dinheiro em excesso a fluir para as obrigações soberanas.

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O seu modelo de cenários aponta para uma nova crise financeira global no próximo ano. Porquê 2015?

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O meu modelo é baseado no modelo norte-americano do National Bureau of Economic Research. Ele diz-nos, historicamente, que, entre 1945 e 2008, a frequência de crises financeiras e recessões económicas é muito elevada. Em média, houve uma crise todos os 58 meses, quase de cinco em cinco anos.

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Mas porquê tanta precisão com o mês?

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Estatisticamente falando, deveremos esperar o começo da próxima crise em Abril de 2015, que deverá terminar em Março de 2016, tomando em conta que o pico da anterior crise foi em Março de 2009.

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Entre os oito cenários que refere qual o que tem maior peso na sua análise do risco?

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O da crise do sector bancário “sombra” na China.

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Porquê?

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Tenho-a a vindo a prever nos últimos três anos. O sector bancário chinês está protegido da concorrência estrangeira; é demasiado grande para falir; e é excessivamente opaco.

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Qual é o maior risco que a política monetária do Banco Central Europeu (BCE) acarreta, além do mais com o reforço que vai ter com aplicação do pacote de medidas anunciado em junho?

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Vejo dois: um deles é a inflação; o outro é que a liquidez cada vez maior acaba por não se traduzir em mais crédito para a economia real, mas sim para os governos.

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O Fundo Monetário Internacional e o BCE falam de um período prolongado de “baixaflação” na zona euro e em economias avançadas que pode desembocar em deflação. Mas nos seus cenários avisa para a hiperinflação. Qual o mais provável?

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A hiperinflação parece-me mais provável. Mas, na realidade, não tanto na zona euro, onde o BCE está mais empenhado no combate à inflação, do que nos EUA, por exemplo.

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Em relação à Europa qual é o cenário que mais teme?

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Uma crise geopolítica.

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O que a poderá desencadear?

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Ucrânia? Nigéria? Síria? Israel?

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Um dos pontos que sublinha nos seus cenários é o resultado da surpreendente “revolução do gás de xisto” nos EUA. Vai ser disruptiva em termos de equilíbrios mundiais?

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Certamente. Os EUA vão controlar o mercado de gás mundial e isso vai ser uma ameaça maior quer para a Rússia como para o Médio Oriente.

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Sendo um especialista em competitividade, qual vai ser o impacto desses cenários de risco de que fala?

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Todos prejudicam a competitividade, porque as medidas que os governos poderão colocar em prática, em resposta, irão contra a competitividade: mais impostos, maior protecionismo; menos assunção de riscos; menos comércio internacional.

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