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SONDAGEM

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PS cai outra vez e PSD já só está a 5 pontos

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\r\n \r\n \r\n QUAL A PRESSA? Depois de cair cinco pontos passado, nova descida do PS em julho\n\r\n \r\n
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A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e para a SIC mostra nova queda dos socialistas nas intenções de voto. E Costa é o claro favorito para ganhar as primárias no PS. Seguro tem um caminho difícil pela frente

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TEXTO MARTIM SILVA

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Três meses não é uma vida. Três meses são 90 dias. Mas para o Partido Socialista de António José Seguro os três meses entre abril e julho deste ano são toda uma história de vida. Uma triste história de vida. Há três meses apenas, sorridente e confiante, o PS passeava-se nas sondagem com uma confortável vantagem de 12 ponto percentuais sobre o PSD. 25 contra 37. Com um score desses sonha-se acordado com uma maioria absoluta em 2015. Vê-se a entrada em São Bento como primeiro-ministro como um objetivo palpável e ao alcance de uma mão. Três meses passados, “o mundo mudou”. Pelo menos o mundo visto pelo Largo do Rato. Seguro tem Costa à perna, tem eleições primárias para disputar a liderança marcadas para setembro. E tem ainda, como mostra a sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC relativa ao mês de julho, um caminho cada vez mais complicado, longo e tortuoso para chegar à residência oficial do primeiro-ministro sem ser pela porta das visitas.

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Olhemos para a crueza dos números: este mês o PSD sobre 1,4 pontos percentuais na intenção de voto, fixando-se nos 27,5 por cento. Já o PS, que continua a liderar destacado, desce mais meio ponto percentual (depois do trambolhão de cinco pontos o mês passado), atingindo os 32,5 por cento. O CDS/PP de Paulo Portas está nos 6,6 por cento, o que faz com que os dois partidos da maioria governamental juntos já valham mais que os socialistas. O mundo mudou mesmo.

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Como formar maiorias parlamentares que garantam a governabilidade neste caso? Ou seja, se os resultados eleitorais das legislativas, sejam elas no outono de 2015 ou antes disso, forem estes que Governo podemos ter a gerir os assuntos do país?

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A resposta pode ser perto de pantanosa: ou o PS faz uma improvável aliança (tipo saco de gatos) com comunistas, bloquistas e MPT de Marinho Pinto, ou tem mesmo de se voltar para o PSD. Ou seja, para Passos Coelho (ou quem lhe suceda na São Caetano à Lapa). Bloco Central a caminho trinta anos depois? Há muito quem suspire por essa aliança.

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Outro dado curioso da sondagem deste mês é o facto de Costa levar clara vantagem entre os inquiridos como favorito para as eleições primárias do final de setembro, que visam escolher o candidato do partido a primeiro-ministro (e, por arrasto, o líder do PS).

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Para amenizar a situação para os lados do Rato, apenas o facto de na sondagem Seguro se manter claramente como o líder político em funções de relevo com melhor taxa de popularidade, à frente de Passos, Cavaco, Portas e Jerónimo.

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Depois de olhar para estes resultados, o politólogo José Adelino Maltez, desafiado pelo Expresso Diário, fez um pequeno comentário. Em que aponta precisamente para a possibilidade de no horizonte surgir um Bloco Central - acordo de Governo entre PSD e PS que foi ensaiado entre 1983 e 1985. Maltez ainda lança uma provocação. “Ainda há o recurso político sistêmico mais importante do regime, o acordo de regime PS/PSD, suscetível de manipulação pelo Presidente da República. A democracia portuguesa tem instrumentos de governabilidade de macropolítica, oposição radical sociopolítica estável e cobertura local macropolítica. Precisa apenas de um perturbador sistémico que faça curto-circuito no outono”.

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FICHA TÉCNICA

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Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 3 a 9 de julho de 2014. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,2%) — A.M. do Porto (12,8%); Centro (30,6%) — A.M. de Lisboa (26,5%) e Sul (9,9%), num total de 1014 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1248 tentativas de entrevistas e, destas, 234 (18,8%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou em termos de sexo: feminino — 52,3%, masculino — 47,7% e no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,8%; dos 31 aos 59 — 50,3% e com 60 anos ou mais — 31,9%. O erro máximo da amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social

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André Freire comenta a sondagem

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Recuperação da direita, ascensão de Costa e consolidação dos novos partidos

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O barómetro da Eurosondagem para o Expresso, realizado nos primeiros dias de Julho de 2014, oferece-me três comentários fundamentais. Primeiro, embora as variações face ao último Barómetro do Expresso (Junho de 2014) sejam muitas vezes menores do que a margem de erro das sondagens, há uma tendência aparente neste estudo de opinião, seja face à última recolha, seja face às europeias de 25 de Maio de 2014. Em termos de intenções de voto, PSD (27,5%) e CDS-PP (6,6%) têm agora uma votação conjunta maior do que nas europeias (27,73%) e o PS viu encurtar, por isso, a sua distância (ainda) vencedora face à direita quer nas eleições de Maio, quer no último barómetro do Expresso. O Presidente da República também recupera. Tudo isto, porém, não invalida a manutenção da existência de um elevado saldo de avaliações negativas face às positivas, quer do governo (-26,3%), quer do primeiro-ministro (-11,2%). Mais, num país que preza bastante a estabilidade política é curioso que 54% considere que as legislativas de 2015 deviam ser antecipadas: o cansaço com esta governação parece sobrelevar a vontade de estabilidade política, mesmo com as legislativas de 2015 quedando-se mais perto do que nunca até aqui... Parece, portanto, que a arrastada crise no PS está prejudicar este partido e a beneficiar a direita, independentemente de outros fatores que também concorram para este resultado indicativo.

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A segunda nota é sobre o que se passa no PS. Aqui, António Costa aparece destacadíssimo aos olhos dos eleitores: 68,3% acham que Costa vai ganhar as primárias; apenas 24,9% têm a mesma opinião sobre as hipóteses de Seguro ganhar. Isto tudo apesar de um significativo lote de eleitores ainda não saber o que distingue os dois em termos programáticos, 42,6%, e Seguro até ter um saldo de opiniões positivas e melhorar (muito tenuemente) em alguns indicadores, face á última sondagem. Resta saber como é que esta esmagadora vantagem de Costa, entre os eleitores, irá traduzir-se ao nível dos militantes e dos simpatizantes que irão (efetivamente) votar nas primárias…

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Terceira nota: os novos micro partidos, MPT e Livre (pena não terem inquirido sobre o PAN…), parecem consolidar a sua posição, quer face às europeias, quer face ao último barómetro. Tal é ainda mais notável porque as novas forças costumam ser subestimadas nas sondagens. Mais, se as votações nos grandes círculos (Lisboa e Porto, nomeadamente) forem bastante maiores do que são geralmente ao nível do país, então teremos fortes possibilidades de maior diversidade partidária no próximo parlamento, mais hipóteses de alianças governativas e uma tradução do descontentamento popular com o status quo partidário ao nível das votações parlamentares. Seria positivo, creio, pelas possibilidades novas que abre (na governação) e pela canalização para o parlamento do descontentamento popular.  

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