Dicas
A amizade contribui para a produtividade. Mas há limites?
© Expresso Impresa Publishing S.A.
A amizade contribui para a produtividade e as empresas até a promovem. Mas se muitos especialistas defendem que, apesar destes benefícios serem reais, é preciso impor limites e estabelecer uma fronteira clara entre relações profissionais e pessoais, a Michael Page reconhece que estes limites são cada vez mais difíceis de estabelecer. Os números confirmam-no. A consultora divulgou os resultados de um estudo global que analisa as práticas de gestão da vida pessoal e laboral de profissionais em vários países. Em Portugal, há muita amizade nas empresas.
1 Amizade, o incentivo à produtividade
72% dos 768 profissionais que responderam ao inquérito em Portugal acredita que desenvolver uma boa relação com os colegas de trabalho impactará positivamente a sua produtividade
2 Sempre ligados, sempre em contacto
Em Portugal, 62% dos profissionais confirmam manter contacto com os seus colegas fora do horário de laboral, presencial ou não, sobre assuntos extratrabalho
3 Mensagens, telefonemas e encontros
As mensagens e telefonemas são o meio preferencial para ‘alimentar’ as relação pós-laborais. 47% dos profissionais socializam com os colegas por esta via e o tema destas conversas não está relacionado com trabalho. 46% participam em encontros sociais com colegas, 16% vão a eventos comuns ao fim de semana e 10% até vão de férias juntos
4 Diferentes gerações, diferentes motivações
O estudo conclui que há uma mudança nos hábitos de socialização à medida que os profissionais envelhecem e constituem família. Antes dos 35 anos, 53% dos profissionais socializam com os colegas após o trabalho e 17% viajam com os seus pares. Após esta idade, a percentagem diminui para os 43% e 7%, respetivamente. Os chefes tendem a ficar de fora. Só 35% dos trabalhadores admitem contactar o seu diretor fora do horário laboral
A amizade contribui para a produtividade e as empresas até a promovem. Mas se muitos especialistas defendem que, apesar destes benefícios serem reais, é preciso impor limites e estabelecer uma fronteira clara entre relações profissionais e pessoais, a Michael Page reconhece que estes limites são cada vez mais difíceis de estabelecer. Os números confirmam-no. A consultora divulgou os resultados de um estudo global que analisa as práticas de gestão da vida pessoal e laboral de profissionais em vários países. Em Portugal, há muita amizade nas empresas.