Francisco José Viegas: “Sabem, perdi quase tudo na vida - casamentos, carros - mas nunca perdi a minha caneta”
Num plantel com Herrera, Corona, Reyes e Layun, o detetive Jaime Ramos foi a figura do jogo. “Um policial é como um jogo de futebol: se aos 20 minutos ainda não temos um golo, fica aborrecido. Por isso nos meus livros morrem sempre três ou quatro personagens.” Palavras de Francisco José Viegas, que passou parte da manhã de quinta-feira numa escola de Guadalajara a falar sobre livros, rotinas de escrita, canetas especiais e até playlists de spotify. Numa sala cheia de jovens alunos, o futebol, claro, foi a porta de entrada, mas o final foi um pouco ao estilo marginal de Narcos - “o escritor é um ladrão”