Expresso

Agora é o tempo da tristeza

As opiniões do editor

Miguel Cadete

Agora é o tempo da tristeza

Primeiro foi o pânico, depois veio a revolta e agora é o tempo da tristeza. Pedrógão Grande ardeu e viu morrer há precisamente um mês. E um mês é tempo nenhum. Documentário de uma ferida aberta. Porque as chamas não saem

Leia você mesmo: do fogo às cinzas, 139 horas e 50 minutos de tragédia

É a chamada “caixa negra”, “fita do tempo” ou, tecnicamente, Relatório da Ocorrência 2017100032538. São mais de mil comunicações em seis dias do grande incêndio que há um mês lavrou em Pedrógão, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos. Mensagens técnicas, mensagens desesperadas, mensagens que mostram o caos, falhas de comando, a falta de controlo, quando há aldeias destruídas, corpos nas estradas e gente cercada pelas chamas. Nesta fita quase ninguém sai ileso. Um documento essencial na investigação ainda por concluir. Ou um “leia você mesmo”.

A solidariedade foi de camião e com 300 pintainhos

Grupo de voluntários distribuiu ao longo de 16 horas comida, 2880 litros de leite, 450 litros de água, 300 pintainhos, sementes, brinquedos e ração para animais. Uma reportagem pelos caminhos da desolação, medicamentos e reconforto, entre muito mais

“Mãe, há um atentado, eu estou bem e tenho de desligar para salvar uma pessoa”

O enfermeiro português Carlos Pinto salvou uma norte-americana no atentado terrorista de junho em Londres e por isso recebeu, esta quinta-feira, a medalha de Mérito grau ouro da Câmara Municipal de Vila Real, cidade onde nasceu e cresceu

“Viver neste país faz-te perder medo de muitas coisas, inclusive da morte”

Dois venezuelanos explicam ao Expresso como é viver hoje na Venezuela, o país para onde “antes todos queriam ir” e para onde “já ninguém quer emigrar”

McCain. Uma lição para toda a vida

A infância e adolescência passadas em bases navais, a formação na Academia Naval, a guerra no Vietname, onde sobreviveu a um grave incêndio para depois ser capturado e torturado numa prisão vietnamita onde diz ter aprendido aquela que foi, “talvez, a mais importante lição”

O Cão de Caça não é tão mau como pensa e Sam é mesmo fã da Guerra dos Tronos

Não faltam recordes à série mais mediática dos últimos anos. A sétima temporada (a penúltima) começa esta noite em Portugal (já passou na última madrugada nos Estados Unidos)

Alberto Martins: o político que nasceu no dia em que não lhe deram a palavra

Aos 72 anos, o deputado socialista deixou o Parlamento. Já conquistou o estatuto de “histórico” do PS e garante que vai continuar “civicamente empenhado” na política

Roger Federer, uma questão de sprezzatura

Aos quase 36 anos e cinco após a última vitória em Wimbledon, Roger Federer voltou a ser rei no All England Club. E continua a fazê-lo como em 2003, ano em que venceu pela primeira vez em Londres: sem suor, só com graça e beleza, qual artista do renascimento

“A tecnologia não está a tornar-nos mais infelizes”

As aplicações móveis de encontros estão mesmo a revolucionar a nossa vida afetiva e sexual? Miguel Ricou, psicólogo e investigador do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, explica que a mudança não é de agora e apenas responde à nossa necessidade permanente de conhecer mais pessoas