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PORTA DE EMBARQUE

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O LUXO DAS COISAS SIMPLES (II)

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NELSON MARQUES

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\r\n \r\n \r\n NICE O porto de Nice é um dos postais ilustrados da cidade\n\r\n \r\n
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Armando não gosta de “A Gaiola Dourada”. Ele, que os amigos franceses tratam por Armand, nasceu em Leiria há 56 anos mas viveu toda a vida em França. Tinha um ano quando os pais decidiram dar o salto à procura de uma vida melhor. Ilegais, pois claro. Eram os anos 60, a livre circulação dentro da Europa era ainda uma utopia. Não foram tempos fáceis. Chegaram sem nada, foram explorados, discriminados, maltratados. Pagavam fortunas por um quarto exíguo, sem condições, onde dormia toda a família. Eram tratados como estrangeiros em França e em Portugal. No seu país. Nem portugueses nem franceses. Não eram de ninguém. Aquilo não era vida de filme, não.

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Foi duro, muito duro. Por isso, Armando fala com orgulho dos pais. Comove ouvi-lo. Subiram na vida a pulso, montaram o próprio negócio, chegaram a viver num apartamento que compraram a um futebolista num bairro rico de Paris. Depois, como tanto outros, regressaram a Portugal para gozar uma reforma dourada pelos dias de sol. Merecida. O exemplo deles guiou-o sempre. “Sei de onde venho”, não se cansa de repetir. Trabalhou na restauração com chefes famosos, juntou os francos e, depois, os euros. Há sete anos, comprou com a mulher Sylvie o Bistrot d\'Antoine, um clássico de Nice com mais de 100 anos de história. Entrou no restaurante, perguntou ao dono se estava interessado em vendê-lo, o negócio fez-se em poucos dias. Foi um jackpot. É uma das casas mais procuradas de Nice, está sempre cheia. Para lá comer é preciso reservar mesa com quase uma semana de antecedência. Percebe-se porquê: o ambiente é acolhedor, a comida irrepreensível e os preços bem razoáveis (há petiscos entre os 7 e os 13 euros). O cantor Bono, dos U2, é cliente. Alex Ferguson, ex-treinador do Manchester United, também.

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Mais de um milhão de euros. Foi quanto o restaurante faturou no ano passado. E nem precisa de abrir em agosto, quando Nice rebenta pelas costuras. Armando fecha as portas e foge para Portugal. É o seu refúgio. Aluga uma casa na Aroeira e enche-a com a família e os amigos durante três semanas. “Amo Portugal. Amo mesmo, não porque tenha nascido lá, mas porque é um país sensacional”, garante num português irrepreensível, sem o sotaque carregado do emigrante em França. Aos 18 anos, quando teve de optar entre ser português ou francês, escolheu com o coração. A França deu-lhe tudo, mas é Portugal que lhe alimenta a alma e os sonhos. Um dia ainda há de cá viver.

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Há dois anos, animados pelo êxito do bistrô, Armando e a mulher compraram outra casa histórica na cidade velha de Nice, o Comptoir du Marché, literalmente ao virar da esquina, a uns 100 metros de distância. A mesma receita – pratos clássicos franceses e da região com ingredientes frescos dos mercados locais –, o mesmo êxito. Dentro de dias, na mesma zona, lançam-se num terceiro negócio: em parceria com um produtor local de pasta fresca, vão dar nova cara ao Bar des Oiseaux, outra casa bem conhecida de Nice. Esta vida, sim, dava um belo filme.

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A CIDADE VELHA

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O Bistrot d\'Antoine e os seus dois irmãos mais novos ficam no centro histórico (Vieux Nice), um charmoso labirinto de ruas e ruelas que se enche de gente tanto de dia como de noite. Depois de duas horas de conversa, despedi-me do Armando e decidi passear entre os edifícios centenários de fachadas em tons quentes que parecem intocadas pelo tempo. Apesar dos turistas que se atropelam escondidos atrás das máquinas fotográficas e dos telemóveis, não é possível captar a alma da capital da Riviera francesa sem passar por aqui. Entre cafés, restaurantes e lojas não muito diferentes daqueles que encontraríamos em qualquer outro destino balnear de eleição, há muitos negócios tradicionais, onde se vendem produtos típicos e genuínos, de carne e massas a queijos, chocolates, doces e muitos outros produtos gourmet. Não falta sequer uma loja que vende guarda-chuvas, em qualquer altura do ano.

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\r\n \r\n \r\n PRAÇA MASSENA É o coração que faz pulsar Nice\n\r\n \r\n
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Praticamente plana, Nice é uma cidade para ser percorrida a pé, sem pressa. Para a descobrir, o melhor mesmo é deixar-se “perder” nas suas ruas, até porque não corre o risco de se perder verdadeiramente: o mar está bem perto e serve como um óptimo ponto de referência. O coração da cidade, que pulsa com intensidade a qualquer hora do dia, é a Praça Massena, com diversos cafés e restaurantes debaixo das suas arcadas. A partir da praça, caminhando em direção à colina do Castelo pela rua Saint François de Paule, ladeada por tentadoras lojas clássicas ao estilo da Belle Époque e com a Ópera de Nice do lado direito, chega-se a Cours Saleya, porventura zona a mais vibrante de Vieux Nice. Todas as manhãs (à exceção de segunda-feira, dia de um mercado de antiguidades), a parte central da rua recebe um mercado de flores, frutas e vegetais, um dos mais pitorescos de França. De cada um dos lados da praça há vários restaurantes, lojas e cafés, por vezes com preços um pouco mais elevados do que pagaria noutras zonas do centro histórico, pelo que vale a pena escolher com critério. No fundo da rua, num edifício amarelado, é possível ver a casa onde Matisse viveu quando se mudou para Nice e aí ficou mais de três décadas. “Quando percebi que todos as manhãs veria esta luz, não pude acreditar quão afortunado era”, escreveu então o pintor, em 1917.

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\r\n \r\n \r\n MUSEU MATISSE O pintor viveu em Nice quase quatro décadas \n\r\n \r\n
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De Cours Saleya até à Colina do Castelo, que separa a cidade velha do porto, é uma pequena caminhada. Depois de horas com o sol a queimar a pele, optei por fintar as rampas íngremes e apanhar um elevador até ao topo. Lá em cima, a primeira surpresa: não há castelo. A cidadela que dá nome ao espaço foi totalmente desmantelada pelos soldados do rei Luís XIV em 1706. A vista panorâmica, porém, compensa qualquer ausência. A colina, que se destaca entre a geografia quase plana de Nice, tem vários miradouros para apreciar a cidade de muitas perspetivas: de um deles, o deleite do azul do Mediterrâneo, a Baía dos Anjos, a Promenade des Anglais e o centro histórico; noutro, o Cabo de Nice e o porto da cidade, com vários iates de luxo; noutro ainda, as montanhas e o aeroporto, o segundo maior de França. Para lá dos miradouros, a colina tem uma belíssimo parque e jardim botânico – onde não falta sequer uma queda de água – ideal para passear com a família, jogar à bola, fazer um picnic ou, simplesmente, descansar à sombra depois de uma dia a caminhar ao sol.

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Quando a noite cai, todos os caminhos vão dar à cidade velha. Sentado numa esplanada ou de pé na rua, a conversar de copo na mão com locais e turistas, qualquer opção é boa para se ser feliz.

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PARTO, MAS VOLTO

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No dia seguinte, o meu último em Nice, queria conhecer melhor as ruas para lá do centro histórico. Uma das novas atrações da cidade é a Promenade du Paillon, um corredor verde que se estende ao longo de mais de um quilómetro, com um jardim público onde, desde outubro, os locais ocorrem para brincar com os filhos no parque infantil com atrações de madeira em forma de animais. Nos dias quentes de verão, o espelho de água com 3000 m2, onde é possível caminhar entre fontes de água que disparam em padrões aleatórios, é uma verdadeira bênção. Para quem não dispensa a cultura nas suas viagens, o Teatro Nacional de Nice e o Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Nice (gratuito, como todos os outros museus públicos da cidade, e onde até final de novembro pode ver uma exposição de Julião Sarmento) estão a uns passos de distância.

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\r\n \r\n \r\n PROMENADE DU PAILLON O espelho de água é uma das atrações do novo corredor verde da cidade\n\r\n \r\n
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Depois, subi a Avenida Malaussena, uma zona menos conhecida dos turistas, onde todas as manhãs se realiza um genuíno mercado com produtos locais, muito procurado por quem vive em Nice. O Mercado Libération é um festim para os sentidos, com vegetais e outros produtos frescos de quintas da região, mas para um guloso apreciador de gelados como eu o destino era outro: a Arlequin Gelati Italiani. O nome não leva ninguém ao engano, mas a fama da casa galgou fronteiras. Os gelados artesanais do milanês Roberto Francia são tidos como os melhores de Nice e justificam todos os elogios. Na dúvida, se gosta de sabores doces, prove o gelado Divino. Acredite, o nome encaixa-lhe na perfeição. E o perdão pelo pecado da gula é garantido.

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Em Nice come-se bem e relativamente barato, até porque a comida de rua tem grande protagonismo. A principal especialidade é a socca, uma espécie de crepe em massa feita de grão de bico, que se come sempre salgado. No centro histórico é possível comprá-lo quase porta sim porta não, mas vale a pena ir até ao Socca Tram (Avenida Alfred Borriglione, 6), bem perto do mercado Liberation. Mas, como queria fugir do circuito turístico e experimentar algo verdadeiramente local, a minha opção para almoçar foi o Court Circuit Café, com propostas orgânicas e sustentáveis de produtores da região. Mais do que um café, é uma associação agrocultural, que organiza e recebe vários eventos e defende os princípios do comércio justo para uma sociedade mais solidária.

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Um lugar assim nunca poderia ter nascido em Cannes ou Saint-Tropez, templos do consumo e da ostentação. Ou poderia? O melhor mesmo é regressar a Nice, pegar num carro e partir à descoberta da Riviera Francesa. Quem sabe não acabo tão surpreendido como quando lá cheguei.

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ONDE COMER

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Bistrot d\'Antoine

\nRue de la Prefecture, 21
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TEL. +33 04 93 85 29 57

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Comptoir du Marché
\nRue du Marché, 8

\nTEL. +33 04 93 13 45 01

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Court Circuit

\nRue Vernier, 4
\nTEL. +33 09 82 31 65 33


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O Expresso viajou a convite da Easyjet e de rendezvousenfrance.com

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