\r\n\t\tLISBOA
\n\nFURA DELS BAUS NO \'HÁ MAIS EM NÓS\'
\n\nO grupo catalão La Fura Dels Baus – uma mistura de teatro digital, urbano, performances, ópera e teatro contemporâneo – está de volta a Lisboa. É a principal atração do espetáculo multimédia \'Há mais em nós\' que começa às 21h30 na Praça do Município. A entrada é livre e a organização promete “’videomaping’ 360º, nunca antes realizado em Portugal, projeção de imagens em cortina de água, atuação de percussionistas com tambores japoneses, elevação de estruturas artísticas a 40 metros de altura e fogo-de-artifício.
\n\r\n\tSERPA
\n\nFESTAS DE NOSSA SENHORA
\n\nAlvorada às 8h, A-do-Pinto, Concelho de Serpa. Começam as festas em Honra de Nossa Senhora de Fátima. O bar da comissão organizadora abre às 17h, duas horas e meia depois arruada com o grupo de percussão Pias a Bombar. A procissão das velas é às 20h45, segue-se o desfile de grupos corais, pelas 23h30 o espetáculo com Vira Milho e, a terminar, o baile com Fábio Lagarto. As festas duram até domingo à noite.
\n\r\n\tGULBENKIAN
\n\nAUTISMO COR DE ROSA
\n\nComeça às 9h, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a Conferência Internacional Autism In Pink, cujo objetivo é “fomentar a discussão em torno do diagnóstico e apoio a mulheres e raparigas com autismo”. Ao longo do dia, serão apresentados os resultados de um projeto Europeu que explora a forma como a doença afeta as jovens. Uma ocasião para conversar com peritos, tomar parte no debate e trocar novas ideias. Registos em http://fpda.pt/autism-pink-international-conference-2014.
\n\r\n\tFARO
\n\nLIVROS E BIBLIOTECAS NO FEMININO
\n\n"Pensar os livros e as bibliotecas femininas no século XVIII através da biblioteca do Palácio Fronteira" é sobre o que vai falar, na Universidade do Algarve, Vanda Anastácio, licenciada em Filologia Românica, mestre em Literatura Portuguesa e doutorada em Estudos Portugueses. A palestra está integrada no ciclo "Livro: passado, presente e futuro", começa às 16h, na Sala de Seminários da Reitoria, no Campus de Gambelas, em Faro. A entrada é livre.
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\r\n\t\tENTRE LISBOA E PORTO
\n\nCLÁSSICOS NA AVENIDA
\n\nSessenta e cinco automóveis antigos, com data de construção até 1974, vão concentrar-se à noite, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, mostrando-se aos lisboetas antes de partirem sábado para o Porto. São as “500 Milhas Clássicos 2014” organizadas pelo Automóvel Clube de Portugal.
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\r\n\t\tSERTÃ
\n\nFESTIVAL SEMPRE A ANDAR
\n\nÉ começar a andar… e sem parar até domingo. E sem sair da Sertã e arredores. É o primeiro “Portugal Walking Festival” à descoberta dos “segredos em ribeiras fantásticas, em pinhais cerrados, em outeiros de paisagens imensas, em testemunhos de muitos povos”. Há pelo menos sete rotas preparadas para todos os viajantes e caminheiros que quiserem inscrever-se.
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\r\n\t\tLX FACTORY
\n\nDIA LIVRE COM PINTURA
\n\nA LX Factory comemora o “12º Open Day” num palco “carregado de expectativas e aberto a todos, sente-se o ambiente volátil, de poder intoxicante, de injecções de adrenalina, de sonhos, de expectativas, de ansiedade mal disfarçada para o que aí vem...” E "Pétaouchenóck" - a livraria Ler Devagar associa-se à festa com a inauguração, às 21h, de uma exposição do pintor Fernando Lopes Neto.
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\r\n\t\t\t\t\t\r\n\t\t\t\tChamem-me o que quiserem\n
\r\n \r\n \r\n \r\nHenrique Monteirohmonteiro@expresso.impresa.pt\n
\r\n \r\nBenfica: Por que não se calam?
\n\nSim, o futebol é importante. Antes do 25 de Abril dizia-se que este país vivia de três F - Fado, Fátima e Futebol. Dos três, só o último subsiste com tanta ou mais presença. Não é só jornais de referência darem páginas e páginas, logo a abrir, ao futebol. O mais deprimente é o facto de os políticos, na ânsia de ganhar (ou não perder) uns votos dizerem as maiores palermices sobre o assunto.
\n\nEu gosto de futebol, tento não perder um jogo importante na televisão ou mesmo num estádio. Mas não é o meu mundo. Por isso choca-me que tanto Assis, como Rangel, como Nuno Melo, como todos ou quase todos os candidatos tivessem aproveitado a carreira do Benfica para fazer campanha. Uns vieram dizer que não eram benfiquistas, mas que apoiavam o clube; outros revelaram-se benfiquistas, e apoiavam também. Todos se deixaram filmar a ver o jogo, a mostrar as suas pequenas emoções, as suas reações aos acontecimentos de uma partida de futebol.
\n\nDevem pensar que há um eleitor com dois dedos de testa que se comova por ver o portista Paulo Rangel lançar as mãos à cabeça por causa de um penalti, ou por ver o benfiquista Nuno Melo a abandonar uma sala para acalmar o stresse; ou ter de ouvir Francisco Assis dizer que se o Benfica ganhasse tínhamos no nosso país, finalmente, uma vitória a sério...
\n\nÉ o mais descarado populismo. Salvou-se, vagamente, a candidata do Bloco de Esquerda quando, depois de se afirmar benfiquista e dizer que estava triste, coisa que, acrescentou, lhe passaria num instante, afirmou saber que se tratava de um ato irracional, tanto mais que não gosta do mundo do futebol.
\n\nE é esse o problema, senhores políticos. Eu, o povo, Vexas privadamente, podem sofrer pelo Benfica, pelo Porto, pelo Sporting, pelo Braga ou pelo Rio Ave, enfim, por quem quiserem. Mas não podem, publicamente, como líderes políticos, falar como se o futebol não fosse, também, um cancro nacional. E dos grandes. Um cancro de dívidas, de máfias, de casos mal esclarecidos.
\n\nPensam - mal - que cada um de nós, lá em casa, não sabe separar as coisas. Não sabe que o afeto que tem por um clube - sendo as mais das vezes irracional - nada tem a ver com os figurões que mandam nesse mesmo clube.
\n\nOs candidatos com as suas mensagens populistas e eleitoralistas apenas contribuem para a legitimação desta falperra que é ter clubes falidos a pagar milhões, a dar milhões a ganhar aos seus dirigentes e a escaparem sucessivamente às regras a que os cidadãos honestos têm de cumprir.
\n\nPensam que somos parvos. Mais valia ficarem calados.
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