O estalido
O que se pode dizer, escrever, pensar, imaginar sobre um beijo? Tudo, mas não valerá de nada: beijo é ato e só depois efeito - ou torna-se efeito enquanto é ato. Dizê-lo, escrevê-lo, pensá-lo, imaginá-lo requer o ato. Beijo é prática, beijo é urgente, beijo é humanidade. E beijo tem de fazer barulho ou não será beijo, escreve Ana Bacalhau, música que trata devidamente as palavras. Esta sexta-feira assinalou-se o dia internacional do beijo e não podemos passar ao lados dos grandes acontecimentos: “Se o beijo aterrar na bochecha é carinho, se aterrar na testa é respeito, se aterrar na boca é amor (ou paixão ou luxúria)”