\r\n\t\t\t\t\t\r\n\t\t\t\tChamem-me o que quiserem\n
\r\n \r\n \r\n \r\nHenrique Monteirohmonteiro@expresso.impresa.pt\n
\r\n \r\nPortugal não é o BES e o BES não é Portugal
\n\nPenso que estaremos todos de acordo que Portugal vai muito para além do BES e que o Governo português não pode ter, como missão preferencial, preocupar-se com o destino de uma família – a família Espírito Santo.
\n\nPassos Coelho tem recusado grandes comentários sobre o caso que envolve o Grupo Espírito Santo (e por tabela o banco com o mesmo nome) e eu penso que faz bem. Deixar que se reduzam os problemas do país à importância – e é bastante – do que se passa naquela família seria demasiado redutor. E até insultuoso para os milhares de pessoas com dificuldades, sem emprego, sem dinheiro para medicamentos.
\n\nO Estado é regulador dos bancos – tarefa de que se demitira ultimamente, mas que Carlos Costa ressuscitou. E as condições para separar o BES da família Espírito Santo têm de ser aceleradas, pois essa é a condição para que Portugal se separe, também, do BES. Porquê? Porque o BES não pode ficar refém dos erros (azares, ardis, vigarices, ilegalidades, o que for) de uma família. O BES está muito presente no tecido empresarial do país (assim como nas poupanças e investimentos de muitos privados), pelo que se arrastado pela família na sua desventura, acaba por prejudicar todo o país – e é todo o país que o Banco de Portugal e o Governo têm de defender.
\n\nIsto significa uma intervenção do Estado neste Banco (ou uma nacionalização, como pretende Jerónimo de Sousa)? Nada disso! Para já. Embora se possa colocar como hipótese académica em último recurso. Pressupõe apenas a proatividade de instituições como o BdP e a CMVM e a confiança do Governo nestes agentes reguladores. Dentro dessa proatividade esperava-se (como hoje referiu João Vieira Pereira na SIC Notícias) que a administração de Vítor Bento substituísse imediatamente a atual e não esperasse por 31 de julho, data da Assembleia Geral. 20 dias nestas coisas é muito tempo, como vimos ontem…
\n\nNão são necessários comissários políticos na banca e menos ainda presidentes de bancos que privavam com os primeiros-ministros e lhes vendiam a ideia de que todo o país sofreria os horrores do Inferno caso o Governo não os (ou não o) ajudasse.
\n\nAgora que já sofremos, no geral, vários horrores, não valem a pena conversas dessas. As crises também servem para limpar a sujidade que se vai entranhando em certas instituições. Quanto mais depressa retirarem o Espírito Santo do banco, mais rapidamente podem recuperar o prestígio que a instituição tinha, a serenidade dos seus quadros e trabalhadores (a esmagadora maioria dos quais nada teve a ver com o que se passa) e a ideia de que, em Portugal, os bancos são de confiança, ao contrário do que disse a senhora Lagarde (um pouco à Lagardère).
\n\nComo escrevi ontem, mais do que uma questão de gestão, é hoje uma questão de coragem.
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CASA DA MÚSICA
\n\nLAGINHA COM COMPANHIA
\n\nMário Laginha vai estar ao piano, na Casa da Música, no Porto, a partir das 21h. Mas não estará sozinho, fazem-lhe companhia a Orquestra Sinfónica do Porto e Sérgio Pacheco no trompete. Interpretam “Divertimento para cordas”, de Béla Bartók, “Concerto para Piano em Fá Menor, BWV 1056”, de Johann Sebastian Bach, “Concerto para Piano e Orquestra”, de Laginha e “Nobody knows de trouble I see”, de Alois Zimmermann. A direção musical é de Peter Rundel. Por 15 euros ou 30, se incluir jantar.
\n\r\nCOIMBRA
\n\n76 ANOS DE TEATRO
\n\n“Jogos de Amor”, às 18h, no Teatro da Cerca de São Bernardo, seguido de uma “conversa entre todos” marcam as comemorações do 76º aniversário do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Antes, pelas 13h30, os membros de TEUC e amigos almoçam no Pátio da Inquisição.
\n\r\nSANTARÉM
\n\nESTÁTUA PARA HISTORIADOR
\n\nÉ inaugurada, às 11h, a estátua do professor doutor Joaquim Veríssimo Serrão, junto ao Centro de Investigação com o nome deste historiador, no Jardim frente à Casa de Portugal e de Camões, em Santarém. Falarão os também profs. drs. Adriana e Vítor, filhos do homenageado que foi também reitor da Universidade de Lisboa. É uma iniciativa do grupo de amigos do professor ali nascido em 1925.
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\r\n\t\t\tLISBOA
\n\nORQUESTRA NA ALAMEDA
\n\nA Orquestra Gulbenkian vai tocar “Las Cuatro Estaciones Porteñas”, de Piazzolla, e “As Quatro Estações”, de Vivaldi, na Alameda D. Afonso Henriques, junto à Fonte Luminosa, em Lisboa. Encarregue da direção musical e no violino estão Ana Beatriz Manzanilla e Bin Chao. A iniciativa é do Movimento de Comerciantes da avenida Guerra Junqueiro e tem por objetivo atrair visitantes e dinamizar o comércio. O concerto começa às 19h.
\n\r\nPORTO
\n\nFALAR COM OS ANJOS
\n\nUm fim de semana diferente? Muito diferente? É que no ginásio Holístico, no Porto, há conversas com os anjos. "A nova comunicação humana" é o título deste “workshop” com Carina Premavati que promete a “cura de todo o nosso ser e receção dos códigos para a comunicação com o outro lado do véu”. Os benefícios “incluem um aumento da fé na vida após a vida, a ativação do coração como canal da nossa intuição”. Por 165 euros. Sábado e domingo, das 10h às 18h.
\n\r\nLUMIAR
\n\nCINECONCHAS DESPEDE-SE
\n\nA sétima edição do CineConchas termina com a projeção, ao ar livre, da comédia “Os Croods”, de Kirk de Micco e Chris Sanders. No jardim da Quinta das Conchas, no Lumiar, em Lisboa, a partir das 21h45, mandam as aventuras de uma família que embarca numa viagem pela natureza. A entrada é grátis.
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\r\n\t\t\tINTENDENTE
\n\nDÁ, TROCA e VENDE
\n\nHá feira de artigos em segunda mão no Largo Intendente, das 10h às 20h. Inserida no programa “Bairro Intendente em Festa”, é uma iniciativa do Largo Residências em parceria com a Humana Portugal e a Plataforma de Lojas Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.
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\r\n\t\t\tOLIVEIRA DA SERRA
\n\nMUSEU E PARQUE ABERTOS
\n\nDas 10h às 21h, a entrada é gratuita. Trata-se de um “dia aberto” em Oliveira da Serra, mais precisamente no museu e no parque. Participe na “Bancada Botânica: à Descoberta da Oliveira”, conheça os segredos da oliveira milenar ali residente. Visite as exposições patentes, em especial a recém-inaugurada “O Parque em macro”, para descobrir recantos do parque que não são possíveis de observar a olho nu!
\n\r\nEXPOSIÇÃO
\n\nOS VIDROS PINTADOS DE DUARTE PINTO COELHO
\n\nInaugura amanhã pelas 18.30 no Parque Marechal Carmona, ao Museu Condes Castro Guimarães, em Cascais, a exposição “Coleção de vidros pintados do salão vermelho”, da autoria de Duarte Pinto Coelho. Carlos Carreiras, o presidente da autarquia, estará presente, tal como o Conde de Guadalhorce, presidente da Fundación Duques de Soria de Ciencia e Cultura Hispânica.
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