O pacifista improvável
Juan Manuel Santos não foi sempre um candidato óbvio ao Nobel da Paz – e menos óbvio se tornou no início deste mês, quando a população colombiana chumbou um acordo de paz com as FARC que parecia demasiado brando para com os guerrilheiros. Certo é que desde o início da carreira política que o presidente colombiano, nascido numa família influente e poderosa na política do país, “nunca se afastou do caminho que leva ao palácio presidencial” – mesmo quando isso o envolveu em graves crises diplomáticas e escândalos nos ministérios que liderou. Ele garante que “só quer fazer o que está certo” – a paz será o objetivo, “até ao último dia da presidência”. Esta sexta-feira, soube o mundo, o Nobel da Paz foi mesmo para ele