Salvar o Sporting de Bruno de Carvalho
Muitas pessoas fora do Sporting não compreendem como conseguiu Bruno de Carvalho ter tanto apoio de tantos sócios durante tanto tempo. E como, ainda hoje, consegue manter muitos do seu lado. É porque, sendo ou não sportinguistas, não conhecem bem a vida do clube. O tempo que o Sporting vive não pode fazer esquecer a recuperação a que assistimos nos últimos cinco anos. E sem elas não se percebe porque tantos sportinguistas toleraram e toleram o que de fora parece intolerável.
Parte do trabalho de Bruno de Carvalho é, aliás, visível agora. As vitórias nas modalidades correspondem a uma aposta de longo prazo para garantir que o Sporting, recuperando a sua tradição, voltava a ser um clube que não se concentrava apenas no futebol (diz-se “eclético” na gíria desportiva), apesar de todos termos consciência que é o futebol masculino que dá notoriedade, recursos e adeptos. Claro que fazer uma avaliação dos resultados desportivos ignorando o futebol é um absurdo. Mas o trabalho nas modalidades tem de ser sublinhado. E grande parte destas vitórias foram celebradas no pavilhão João Rocha, uma promessa antiga cumprida pela direção de Bruno de Carvalho.
Mesmo no futebol, quem vai ao estádio consegue ver a diferença. Os adeptos regressaram em força e havia, até às últimas semanas, um sentimento de pertença que se tinha perdido por quase duas décadas de decadência. Como em todos os clubes, graças ao insustentável modelo das SAD, as finanças estão sempre periclitantes. Mas o garrote da dívida foi aliviado. O Sporting, que era o campeão das más compras e das piores vendas, passou a comprar bem e a vender melhor – mesmo isso agora está em risco. Os treinadores foram em geral bem escolhidos, apesar da relação do presidente com eles ter sido sempre, como parece ser com quase toda a gente, problemática.
Bruno de Carvalho teve tudo para ser o melhor presidente de sempre. A sede de mais poder e uma personalidade egomaníaca deitaram tudo a perder
Bruno de Carvalho combateu pela moralização do futebol, o que torna ainda mais insuportável as suspeitas, que espero não se virem a confirmar, de corrupção. Teve um papel central na chegada do vídeo-árbitro e, em geral, posições corretas sobre a melhor forma de organizar o negócio do futebol em Portugal. Se é verdade que várias vezes se terá excedido na denúncia das arbitragens parciais, percebeu que quem não domina a máquina não pode fazer mais do que a pressão externa. E a verdade é que, com ele, o Sporting passou a ser menos prejudicado. Dirão que esta não é a forma de fazer as coisas e eu concordo. Mas o problema é que num sistema viciado não há formas boas de fazer as coisas. Há formas possíveis. O seu maior erro, neste domínio, foi comprar todas as guerras ao mesmo tempo: dos agentes aos fundos, da arbitragem à comunicação social. Isso não é sinal de coragem, é sinal de falta de estratégia.
A conversa dos “croquetes” funciona porque tinha um forte fundo de verdade – um clube dirigido por elites, em que a massa de adeptos serve para encher estádios e não se mete nos negócios. Um modelo que mistura um clube de viscondes com uma empresa de banqueiros e bancários
Depois, há um lado mais simbólico. Os 20 anos do modelo “roquettista” corresponderam, para além da delapidação do clube, a uma determinada forma de ver o Sporting. Um clube dirigido por elites, em que a massa de adeptos serve para encher estádios e não se mete nos negócios. Um modelo que mistura um clube de viscondes com uma empresa de banqueiros e bancários e que foi bem sintetizada por Soares Franco, quando se foi embora para não aturar populaça: “Quero um clube só de futebol, sem sócios mas com adeptos que não se intrometam na gestão nem tenham voto nas eleições dos corpos sociais”. A conversa dos “croquetes”, que explora o ressentimento de uma massa associativa que foi desprezada durante anos, funcionou porque tinha um forte fundo de verdade. Em que grande clube um presidente poderia dizer o que disse Soares Franco?
Apesar das suas fragilidades e enormes defeitos, onde a falta de respeito pelos outros é o pior de todos, Bruno de Carvalho teve tudo para ser o melhor presidente de sempre. Teve o apoio de quase todos sócios e um excelente trabalho no primeiro mandato. A sede de mais poder e uma personalidade egomaníaca deitaram, nos últimos meses, tudo a perder.
Da assembleia geral a Alcochete
A reunião da assembleia geral de fevereiro foi o último de todos os avisos e, talvez tarde demais, o que foi decisivo para mim. Quando o Sporting ficou em primeiro, o escândalo no Benfica estava sob os holofotes e reinava a paz no clube, em vez de pensar no clube Bruno de Carvalho pensou em si mesmo. Marcou uma assembleia geral para mudar os estatutos, reforçar o seu poder e transformar tudo isso num plebiscito, em que não hesitou em fazer chantagem sobre os sócios, exigindo, do nada, um apoio reforçado para não criar uma crise interna. Quando o seu poder não estava em causa, alimentou a fanatização acrítica à sua volta e foi, como passou a ser sempre desde então, o principal foco de instabilidade.
A partir do momento em que ficou evidente que as competições europeias estavam perdidas e que a vitória campeonato era impossível apontou a mira, de forma mais clara e irresponsável, à equipa que ele próprio contratou. E, de repente, cada vez mais adeptos odiavam alguns dos jogadores que mais admiraram. Um verdadeiro líder defende, perante os outros, a sua equipa nas derrotas. O ato mais cobarde de Bruno de Carvalho resume-se nisto: quando os resultados são bons salta para o campo para mostrar a taça, quando são maus ataca os jogadores.
Quando os resultados são bons Bruno de Carvalho salta para o campo para mostrar a taça, quando são maus ataca os jogadores
Ao direcionar para a equipa a frustração dos adeptos, Bruno de Carvalho alimentou o que de pior existe na paixão do futebol. Enquanto internamente se dedicava a um bullying que nenhum trabalhador toleraria, Bruno Carvalho foi sendo sempre dúbio perante os sinais públicos de risco para os jogadores, bem evidentes depois do jogo contra o Marítimo. Não sei se teve, por ação ou omissão, uma relação direta com o que aconteceu em Alcochete. Se alguma vez se provasse que teve, os efeitos morais e financeiros para o Sporting poderiam ser avassaladores. E a tese de que se tratou de um ato tresloucado de pessoas isoladas ficou totalmente posta de parte com a divulgação de uma foto do convívio anual da Juventude Leonina, em que esta se solidariza, através de uma tarja, com os 23 agressores detidos. O ataque foi organizado pela claque ou pelo menos contou com a sua cumplicidade. Isto depois do presidente, mesmo perante todos os sinais de perigo, ter acicatado os adeptos mais excitados e não ter tomado medidas preventivas. É pelo menos o responsável moral pelo sucedido. Os parabéns aos treinadores e jogadores do Vitória de Guimarães que ficaram no clube depois de serem agredidos, constantes no último de uma série infindável de comunicados, dizem bem do desnorte da direção.
Ao Sporting cabe tentar minimizar os danos das rescisões. E é evidente que outro presidente o fará em muito melhores condições do que Bruno de Carvalho
Como sportinguista, não quero alimentar os argumentos que possam favorecer rescisões unilaterais em que os clubes que levam jogadores ficam dispensados de compensar o Sporting pelo investimento feito. E não penso ser legítima a insinuação de que Rui Patrício (que justamente é e será para sempre um símbolo do Sporting) poderia desistir desta rescisão se Bruno de Carvalho se demitisse. Apesar de compreender a situação do jogador, ser solidário pelo que passou e até perceber o racional desta condição, não se pode abrir um precedente em que jogadores podem, de alguma forma, determinar quem é e quem deixa de ser o presidente do clube para o qual trabalha. Como trabalhador do Sporting, é livre de lutar pelos seus direitos e tem, como não podia deixar de ter, a minha total solidariedade. Ao Sporting cabe tentar minimizar os danos deste processo. E é evidente que outro presidente o fará em muito melhores condições do que Bruno de Carvalho. Mas uma coisa é ser eu a dizer isto, outra é ser Rui Patrício ou alguém por ele.
O golpe da Elsa
Por fim, chegamos ao último episódio desta novela: a nomeação ilegal de uma Comissão Transitória de Mesa da Assembleia Geral. Este órgão não existe nos estatutos do Sporting. Segundo o artigo 37.º, os titulares dos órgãos sociais mantêm-se em funções até à tomada de posse dos sucessores. Ao contrário do que acontece com o Conselho Diretivo, que em alguns casos de renúncia pode ser provisoriamente substituído por uma comissão de gestão, e com o Conselho Fiscal e Disciplinar, que pode ser substituído por uma Comissão Fiscalizadora (artigo 41.º), qualquer uma delas nomeada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, não há, nos estatutos, qualquer substituto transitório para a Mesa da Assembleia Geral.
Ter o Conselho Diretivo a nomear uma Mesa da Assembleia Geral, mesmo que provisória, seria o mesmo que ter o primeiro-ministro a nomear o presidente da Assembleia da República
Não é claro se Jaime Marta Soares, uma enguia trapalhona, se demitiu oficiosamente. Mas a demissão, para existir, tem de ter sido entregue ao Conselho Fiscal e Disciplinar (artigo 39.º). Se não foi (e está confirmado que não foi), podemos criticar as brincadeiras do presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), mas ele não está demissionário. Mas mesmo que estivesse, tal Comissão Transitória não passava a ter cobertura estatutária. Ao contrário do que acontece com outros órgãos, não está previsto qualquer organismo de transição e, por isso, a MAG demissionária mantém-se em funções até a nova tomar posse. É natural que assim seja: num clube ou em qualquer associação, a MAG está acima dos restantes órgãos, não podendo depender deles qualquer nomeação dos seus membros. Ter o Conselho Diretivo a nomear uma Mesa da Assembleia Geral, mesmo que provisória, seria o mesmo que ter o primeiro-ministro a nomear o presidente da Assembleia da República. A Comissão Transitória da MAG é uma invenção de Bruno de Carvalho. Ainda mais extraordinária quando os membros desta comissão inexistente são candidatos ao cargo definitivo. Ou seja, Bruno de Carvalho escolhe candidatos e estes ocupam o lugar ainda antes de irem a votos.
Este ato ilegal terá repercussões sucessivas que atiram o Sporting para um imbróglio jurídico. Como a tal comissão transitória nomeou uma Comissão de Fiscalização, que substituiu a que foi nomeada pela MAG legalmente em funções, isto quer dizer que Bruno de Carvalho nomeou as pessoas que no mesmo dia nomearam quem o vai fiscalizar. Não é difícil perceber a ululante ilegalidade de tudo isto. O resto dos problemas virão depois de dia 17. Foi um órgão sem qualquer cobertura estatuária a convocar, através de uma carta assinada, uma sócia que ninguém elegeu (uma tal Elsa Judas), uma assembleia geral que vai mudar os estatutos (curiosamente os artigos de que falei aqui) e outra que vai eleger novos órgãos. As duas assembleias, convocadas e dirigidas por um órgão inexistente, serão, elas próprias, formalmente inexistentes. Assim como tudo o que lá seja decidido. Esta sucessão de ilegalidades, que resultará em órgãos e estatutos ilegalmente votados, lançará o Sporting numa disputa judicial sem fim. Impedir que o clube entre neste labirinto judicial é a prioridade das prioridades. Não se pode permitir que aberração ilegal chegue sequer a acontecer. Se a isto juntarmos que há uma assembleia geral marcada para 23, essa sim pela MAG em funções, e que essa não conta com o apoio logístico para acontecer, temos o retrato completo do caos que se instalou.
A captura do clube
Depois de evitar este imbróglio jurídico, que se iria juntar aos processos de rescisão unilateral, à investigação sobre corrupção (que me parece por agora muito frágil, sobretudo quando comparado com que se tem sabido sobre o Benfica) e à investigação sobre o que aconteceu em Alcochete, terá de ser dada voz aos sócios. Não será tarefa fácil, mas é a única forma de estancar uma escalada que Bruno de Carvalho continuará a alimentar: pôr, em processos informais de confronto, sócios contra sócios (e contra jogadores), criando uma fratura no Sporting. Quem não se lembra das cenas de pancadaria nas assembleias gerais do Benfica, no tempo de Vale e Azevedo?
Bruno de Carvalho instiga a instabilidade internar para, no meio do caos, segurar e reforçar o seu poder. Não há nada mais destrutivo para uma instituição do que uma liderança assim
Pode ser doloroso para muitos sportinguistas, mas travar Bruno de Carvalho, por mais divisões que agora crie, é a única forma de garantir a pacificação futura. Porque toda a sua estratégia dos últimos meses se baseia na construção de inimigos internos e num clima de instabilidade permanente. E assim continuará a ser. Como se viu desde a última assembleia geral até à inenarrável conferência de imprensa na véspera de um jogo com a importância da final da Taça, Bruno de Carvalho instiga a instabilidade interna para, no meio do caos, segurar e reforçar o seu poder. Não há nada mais destrutivo para uma instituição do que uma liderança assim.
Se nada se fizer é fácil de prever o que vem aí. Depois de ter alimentado inimigos externos – alguns reais, outros imaginários –, Bruno de Carvalho começou a concentrar-se na criação de inimigos internos. Alguns também são reais, como a Holdimo de Álvaro Sobrinho (um tumor dentro do Sporting). Mas apontar as baterias aos jogadores, que para todos os efeitos são funcionários e seus “subalternos”, é dos gestos mais cobardes que se podem esperar de um dirigente. Os dois passos seguintes estão em marcha. O primeiro está no auge: virar os sócios uns contra os outros, entre sportinguistas e “sportingados”, fanatizando o seu lado para que o apoio seja acrítico e assediando publicamente qualquer voz crítica, para que todos se vão calando. Por fim, desmantelar toda a estrutura democrática do clube, moldando o poder à sua vontade arbitrária e acabando com qualquer limite ou contrariedade. Se conseguir – e está a conseguir –, o Sporting deixará de existir para lá da sua vontade. E um só homem terá conseguido capturar uma instituição centenária. Como escreveu Miguel Poiares Maduro, “já não se trata de apreciar a gestão de Bruno Carvalho mas sim se lhe queremos simplesmente entregar o clube.”
Se conseguir – e está a conseguir –, o Sporting deixará de existir para lá da sua vontade. E um só homem terá conseguido capturar uma instituição centenária
O engano de quem julga que se pode esperar uns meses e deixar que se prepare a nova época e o empréstimo obrigacionista é não perceber que Bruno de Carvalho, com a nomeação de uma Comissão Transitória da MAG e de uma Comissão de Fiscalização da sua confiança e a marcação de uma assembleia geral sem existência legal, iniciou um processo de usurpação de poderes sem recuo. Ultrapassou, como escreveu o presidente da Assembleia Geral da SAD e apoiante da primeira hora de Bruno de Carvalho, João Sampaio, “uma linha vermelha”. E que este percurso só terminará quando, com base numa ilegalidade original, todo o seu poder estiver blindado a qualquer contestação. Aquilo a que estamos a assistir já não é a uma crise, é à destruição de todas as regras que permitem que o poder seja transitório. O que Pinto da Costa conseguiu no FC Porto por via de resultados desportivos (muitas vezes com recurso a meios imorais) e com a fanatização de quase todos os sócios em torno de si mesmo, Bruno de Carvalho tentará, por incapacidade de lhe seguir o exemplo, por via de um golpe estatutário. Impedi-lo é, antes de qualquer eleição ou assembleia geral, uma questão de vida ou de morte do Sporting.
Um novo presidente
Depois terão de vir eleições. Muitos sócios não estão contentes com Bruno de Carvalho mas temem um regresso ao passado. Como eu os compreendo. Um novo presidente do Sporting, que aguente este tempo difícil, terá quatro objetivos prioritários: o regresso do bom-nome da instituição; a restauração da legalidade estatutária; a manutenção e reforço da maioria do clube na SAD; e, só depois disto tudo, a retoma da normalidade com vista aos resultados desportivos.
Álvaro Sobrinho está a aproveitar a confusão para impedir a redução iminente do seu peso na SAD. E, no limite, conquistar a maioria. O Sporting está entalado entre um louco e um oportunista
O ponto mais sensível de todos estes objetivos é a manutenção da maioria do clube na SAD. Não tenho qualquer dúvida de que Álvaro Sobrinho, cujos objetivos pouco recomendáveis são em tudo estranhos aos interesses do clube, está a aproveitar este momento de confusão para impedir a redução iminente do seu peso na SAD. E, no limite, para tentar conquistar a maioria da SAD, o que tornaria irrelevante o nome do próximo presidente do clube, figura que passaria a ser, no que é essencial, decorativa. Os sócios mais informados sabem que isto é um dos problemas mais graves que o clube enfrenta. O que quer dizer que, no meio desta confusão, o Sporting está entalado entre um louco e um escroque.
Teria sido possível um compasso de espera se Bruno de Carvalho se tivesse demitido e, durante o período necessário para a preparação da época e do empréstimo, Carlos Vieira assumisse interinamente a presidência. Mas a preocupação de Bruno de Carvalho já não parece ser a sobrevivência do clube mas apenas a sua. Como se vê, aliás, com a displicência com que fala do processo de rescisões que podem representar um enorme rombo financeiro para o Sporting ou podem obrigá-lo, como se afigura como provável, a vendas a saldo.
O surgimento de alguém que seja mobilizador, se apresente como alternativa a e tenha um discurso claríssimo em relação a Sobrinho e à manutenção da maioria do clube na SAD é a resposta a este dilema. E enquanto estivermos neste lodo e incerteza esse nome não se afirmará. Esse candidato não pode vir de um passado que a esmagadora maioria dos sócios do Sporting recusa e tem de assumir, com um estilo necessariamente bastante diferente, a parte positiva do legado do primeiro mandato de Bruno de Carvalho. Para que essas eleições aconteçam é necessário que o presidente se demita. O que se pede é o mesmo que ele próprio pediu, e teve o meu apoio, em novembro de 2012, quando o trágico Godinho Lopes era presidente: demissão e eleições. A que Bruno de Carvalho pode e deve concorrer. Qualquer pessoa que não esteja totalmente embrenhada no fanatismo de facção consegue perceber que esta é a única forma de sair da crise em que o Sporting encontra.
Um candidato mobilizador não pode vir de um passado que a esmagadora maioria dos sócios recusa e tem de assumir a parte positiva do legado do primeiro mandato de Bruno de Carvalho
Quando chegou à presidência do Sporting, Bruno de Carvalho disse, numa entrevista à SIC: “No dia em que o Bruno de Carvalho presidente começar a trazer as suas emoções para dentro do clube, começar a trazer opacidade para dentro do clube, começar a pensar que é o maior da cantadeira, começar a não ligar ao que é o maior património do Sporting que são os sócios, começar a ter atitudes completamente lesivas para o clube, o cidadão e sócio Bruno de Carvalho vai pegar no presidente Bruno de Carvalho e vai metê-lo imediatamente fora do clube.” Esse momento chegou e, perante a falta de comparência do cidadão e sócio Bruno de Carvalho, estamos cá nós, os cidadãos e sócios do Sporting Clube de Portugal, para exigir eleições.