Um campo de 12 centímetros
Vemos partir Pelé e vemos os seus quatro herdeiros seguirem cada um a sua direção — Ronaldo para as Arábias, Messi para a glória, Neymar eventualmente para o declínio precoce, Mbappé não se sabe ainda para onde —, e a conclusão torna-se inevitável: o futebol está a mudar. Mas para se transformar no quê? Talvez não seja assim tão importante saber. Na verdade, o dito “jogo bonito” nunca o foi tanto a propósito do que ocorre dentro das quatro linhas como da narrativa que construímos a partir disso. É uma memória, o futebol — como o amor. Tragédia... tragédia seria um filho escolher um clube diferente do do pai