A semana em revista
Evo Morales cometeu erros. Quis, por exemplo, continuar no poder, embora a questão estivesse ultrapassada. E não apenas pela decisão do Supremo Tribunal e do Tribunal Eleitoral de validarem a sua recandidatura, mas porque se essa fosse a questão, a oposição teria de boicotar as eleições, o que não fez. A seguir veio a acusação de fraude eleitoral. Morales respondeu com a repetição de eleições, saudada pela comunidade internacional. Não bastou, porque a decisão de o afastar estava há muito tomada e, agora, teme-se o pior num país que na última década dera passos gigantes no sentido da recuperação económica e da dignidade social