“Os Descobrimentos Portugueses”, de Jaime Cortesão, grátis com o Expresso
A partir da próxima semana, o Expresso começa a distribuir, a todos os seus leitores e sem qualquer custo, a obra “Os Descobrimentos Portugueses”, de Jaime Cortesão. Trata-se de um livro há muito esgotado, que na sua edição original tinha mais de 800 páginas. Desta vez, o leitor pode contar com oito volumes que serão oferecidos a cada semana com o Expresso, desde 25 de março até 14 de maio. “Os Descobrimentos Portugueses” são unanimemente considerados um marco na historiografia portuguesa, da autoria de um dos mais ilustres pensadores portugueses do século XX. Jaime Cortesão (1884-1960) inovou sobremaneira, tornando-se pioneiro da História moderna ao incluir vetores económicos, sociais e científicos na sua análise do período das Descobertas. Ainda assim, é também incontornável a importância que concedeu a fatores religiosos, e também políticos, como a relevância do pensamento franciscano nesta época de ouro da História de Portugal. A edição que a partir do próximo sábado é distribuída com o Expresso tem prefácio de Henrique Leitão, Prémio Pessoa em 2014, que sublinha a vertente científica do processo que levou Portugal aos quatro cantos do mundo. O posfácio, por sua vez, é assinado por João Paulo Oliveira e Costa, historiador reconhecido pelas investigações que produziu sobre este período e, em particular, acerca da figura incontornável do Infante D. Henrique. Capturado o inimigo nº 1 da Europa Salah Abdeslam foi o cérebro dos atentados terroristas de 13 de novembro em Paris. Foi encontrado ao fim de quatro meses em fuga O bairro belga de Molenbeek foi alvo de mais um raide antiterrorista, quatro meses depois dos ataques em Paris. Salah Abdeslam, o cabecilha do atentado que matou 130 pessoas e que se encontrava em fuga desde 13 de novembro, foi capturado e ferido pela polícia numa perna durante o assalto realizado ao apartamento onde se encontrava escondido, situado na Rue des Quatre Vents. O alegado terrorista não acatou as ordens dos agentes e foi baleado. Outros dois suspeitos ligados ao autodenominado Estado Islâmico (Daesh) foram também apanhados nas rusgas, que ocorreram três dias depois de uma operação semelhante noutro bairro de Bruxelas, Forest. As pistas deixadas por Abdeslam num apartamento em Forest terão sido determinantes para a sua detenção: de facto, impressões digitais do suspeito foram encontradas num copo no interior do apartamento. Em Forest, a polícia abateu um cúmplice de Abdeslam chamado Belkaid Mohamed, um argelino de 35 anos que usava a identidade falsa de Samir Bouzid. Este jiadista terá dado apoio logístico e financeiro a alguns operacionais dos ataques. Os investigadores estão agora a recolher provas nos vários apartamentos em Forest e em Molenbeek que albergavam esta célula de jiadistas. E a procurar informações guardadas em telemóveis e em computadores dos suspeitos. No total das duas operações foram capturados pelo menos sete homens. Salah Abdeslam, de 26 anos, é um cidadão francês nascido em Bruxelas, onde foi gerente de um bar. É suspeito de ter estado ligado aos atentados de Paris, durante os quais se pensa ter agido como motorista dos três homens que se fizeram explodir à porta do Estádio de França, em Saint Denis.