Há 100 anos uma greve acabou num massacre. “A luta daqueles trabalhadores é a mesma que deveríamos estar a travar hoje”
A metalúrgica Vasena era uma das mais poderosas da América do Sul, vivia um “momento de auge” e pretendia expandir-se. Os trabalhadores acreditavam que iam passar a trabalhar oito horas, em vez das 11 ou 12 habituais, e ter outros direitos. Protestaram, morreram e triunfaram, mas as suas “conquistas têm vindo a ser eliminadas pelo sucessivos governos da Argentina”, diz ao Expresso Horacio Ricardo Silva, historiador e autor de um livro sobre o tema, na semana em que se assinalam os 100 anos da Semana Trágica de 1919, na Argentina