Sete anos de Papa, Francisco serviu
Prometeu ser breve, num pontificado que não desejava nem lhe estava na massa do sangue. Para Jorge Bergoglio, o seu papel na Igreja era com os pés bem assentes no terreno e, de preferência, nas periferias do mundo. Mas o Concílio de há sete anos trocou-lhe as voltas e ‘condenou-o’ a servir Roma, bem no centro do poder instituído. Francisco pode ter sido um Papa à força, mas tornou-se num dos mais inovadores de que o Vaticano tem memória. E, talvez por isso mesmo, um dos mais criticados. O que mudou na sua Igreja ainda é uma História em construção. Mas já há um balanço que pode ser feito