Uma notícia com mais de uma década tornou-se de repente facto aparentemente fresco: “Os Maias” deixaram de ser leitura obrigatória no secundário, escreveu a imprensa esta semana. As redes sociais viram, insurgiram-se e questionaram: como é possível tamanha afronta ao Eça, que indignidade é esta? Mas, na verdade, há mais de uma década que assim é: trata-se de facto verdadeiro em 2018 mas também em 2017 e assim anteriormente. Por isso, há aqui matéria para muitos anos de indignação, motivo que nos leva a J. Rentes de Carvalho: a pedido do Expresso, o escritor explica a falta que uns “Maias” obrigatórios fazem ao país - sobretudo aos mangas-de-alpaca
O que vem logo ao pensamento ao receber a notícia de que “Os Maias” deixa ser leitura obrigatória no secundário é investigar a árvore genealógica dos néscios que tomaram essa decisão, porque de certeza há entre eles descendentes em linha directa do Conde Abranhos ou daqueles políticos que no fino retrato que Eça de Queirós deles fez se destacavam por terem ”uma grande cabeça” e dormirem durante as sessões parlamentares.
Uma notícia com mais de uma década tornou-se de repente facto aparentemente fresco: “Os Maias” deixaram de ser leitura obrigatória no secundário, escreveu a imprensa esta semana. As redes sociais viram, insurgiram-se e questionaram: como é possível tamanha afronta ao Eça, que indignidade é esta? Mas, na verdade, há mais de uma década que assim é: trata-se de facto verdadeiro em 2018 mas também em 2017 e assim anteriormente. Por isso, há aqui matéria para muitos anos de indignação, motivo que nos leva a J. Rentes de Carvalho: a pedido do Expresso, o escritor explica a falta que uns “Maias” obrigatórios fazem ao país - sobretudo aos mangas-de-alpaca