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ECONOMIA

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O dia em que o PIB tropeçou à Benfica

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TROPEÇÃO Governo estava a rumar em direção ao crescimento económico. Estava, porque agora deu um enorme tropeção nesse caminho FOTO MARCOS BORGA\n

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Depois de três trimestres a recuperar, a economia voltou a cair no arranque de 2014. Exportações da Galp e o regresso às compras de carros são os principais culpados

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TEXTO JOÃO SILVESTRE INFOGRAFIA SOFIA MIGUEL ROSA

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Há quem diga, com piada, que basta o Benfica ser campeão para a economia portuguesa crescer. Felizmente, isso não é verdade, tendo em conta que nas últimas três décadas o FC Porto venceu a maior parte dos campeonatos. Mas se olharmos para os últimos anos parece existir, de facto, um ‘efeito Benfica’. Senão vejamos: entre 2009 e 2013, o PIB apenas cresceu em 2010, o ano em que o Benfica venceu a liga portuguesa, na primeira época de Jorge Jesus na Luz, e este ano, quando se espera o regresso ao crescimento.

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Os números publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) foram um verdadeiro balde de água fria para quem estava convencido que, depois da inversão, a economia iria começar a crescer a todo o vapor e que nada a poderia parar. Embora ainda com uma variação homóloga positiva de 1,2%, até porque o primeiro trimestre de 2013 foi o pior de toda a recessão, o PIB teve uma recaída de 0,7% face aos três meses anteriores. Ou seja, cresceu em termos homólogos, mas caiu em cadeia.

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Este tropeção acontece depois de três trimestres consecutivos de recuperação, que chegou a ser chamada de milagre económico - na expressão de Pires de Lima. Paulo Portas preferiu falar em porta-aviões.

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As estimativas rápidas do INE não dão informação sobre as diferentes componentes do PIB. Isso só será conhecido em junho, mas o comunicado refere que “a procura externa líquida apresentou um contributo negativo expressivo para a variação homóloga do PIB no primeiro trimestre, depois de registar um contributo positivo no trimestre precedente, devido principalmente ao abrandamento das exportações de bens e serviços, tendo as importações de bens e serviços acelerado”.

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Ao mesmo tempo, como os portugueses voltaram a consumir e o reforço da confiança das empresas permitiu o regresso de algum investimento empresarial, “a procura interna apresentou um contributo positivo mais significativo no primeiro trimestre, refletindo sobretudo a evolução do investimento”.

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Trocado por miúdos, significa que, ao mesmo tempo que as exportações abrandaram, os portugueses voltaram a consumir mais depois de três anos de austeridade e, com isso, as importações dispararam. Um dos exemplos mais visíveis são os carros, cujos aumentos de vendas têm sido dos maiores da Europa neste início de ano.

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Nos primeiros três meses do ano, as exportações de bens (não inclui os serviços) cresceram apenas 1,7% em termos homólogos. O pior mês foi março, quando se registou mesmo uma variação negativa.

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Os maus da fita

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Paula Carvalho, economista do BPI, reconhece que os números foram piores do que o esperado, mas lembra que nas exportações houve dois “fatores específicos” relacionados com a Galp e a Autoeuropa. A petrolífera iniciou em março um paragem técnica de 45 dias numa das refinarias que afetou as exportações, na comparação com 2013, em mais de 40%. Já a Autoeuropa atravessou um período de menor produção no final do ano passado.

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Os números do INE relativos ao comércio internacional nos primeiros três meses do ano, publicados no final da semana passada, são bastante elucidativos do efeito Galp. As exportações de combustíveis caíram 30,3% no primeiro trimestre e contribuíram com três pontos percentuais negativos para as exportações. São menos 345 milhões do que em 2013, que, caso tivessem existido, permitiriam a economia crescer 0,2%.

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O efeito da Autoeuropa não é tão visível a olho nu nos dados agregados do INE, uma vez que apesar de tudo as exportações de automóveis continuaram a crescer, ainda que tenham abrandado ligeiramente.

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No conjunto, as exportações só não caíram, apesar do abrandamento, porque as outras rubricas cresceram. Destacam-se os bens de consumo (11,3%) e a alimentação e bebidas (6,2%).

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Do lado das importações, os culpados são os suspeitos do costume - os automóveis - que os portugueses tinham quase ‘abandonado’ com a chegada da austeridade, mas que, agora, voltaram a comprar em força. As importações deram um salto de 28,7%, com Portugal a ocupar os primeiros lugares dos mercados de maior crescimento este ano.

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Pelo contrário, um dos sinais positivos é o aumento da importação de bens de capital (10,6%), que está associado ao investimento das empresas.

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A evolução do PIB no primeiro trimestre mostra que a “economia ainda tem fragilidades”, sublinha Paula Carvalho. Estes dados levantam dúvidas sobre a sustentabilidade da correção do défice externo, que foi uma das vitórias do programa da troika. Numa nota de research publicada esta semana, ainda antes de conhecidos os números do PIB, o banco falava em “tendência preocupante“ na balança externa.

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O BPI estava a pensar rever em alta a sua atual previsão de crescimento para este ano, que está em 1%, mas para já não o vai fazer. Não quer isso dizer, contudo, que o mau arranque de ano seja motivo para traçar cenários anuais menos otimistas: “Esperamos que a economia volte a crescer em termos trimestrais nos próximos meses”.

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PIB Governo apontou para crescimento de 1,2% em 2014. Objetivo ainda é exequível, mas a situação pode complicar-se FOTO MARCOS BORGA

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Crescimento de 2014 ameaçado?

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Este recuo, em si mesmo, não compromete a meta de crescimento do governo de 1,2%, por se tratar ainda apenas de um trimestre. Até porque, em dados trimestrais, as variações percentuais podem não corresponder a grandes oscilações: 1% equivale a cerca de 380 milhões de euros.

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Claro que, se a tendência se mantiver nos próximos meses, a situação pode complicar-se. Basta ver, por exemplo, que o PIB trimestral ainda mantém para já um crescimento homólogo de 1,2%, porque, na realidade, o primeiro trimestre de 2013 foi o pior destes três anos de recessão. Para chegar ao final do ano com um crescimento anual deste nível, que é o esperado pelo governo, tem de haver crescimentos em cadeia, em média, a rondar 0,6%.

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No fundo, o PIB tem de repetir até ao fim do ano os mesmos passos que já deu no ano passado, uma vez que parte de um primeiro trimestre onde já leva um ‘salto’ de 1,2% face ao período homólogo de 2013.

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Esta inversão nos primeiros três meses do ano não é exclusiva portuguesa. Os dados do Eurostat revelados esta quinta-feira mostram que também a Estónia, a Holanda e a Itália tiveram uma recaída.

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A má notícia do INE surgiu poucas horas depois de o Benfica ter perdido a Liga Europa em Turim. Não deixa de ser o vencedor do campeonato, mas tropeçou num troféu importante, tal como a economia. E também aqui, em termos homólogos, houve uma melhoria: na final de 2013, com o Chelsea, nem ao prolongamento chegou.

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