Uma invasão inédita num dia que não é coincidência
Os manifestantes que protestam há semanas contra uma lei de extradição para a China continental subiram a parada e invadiram o Parlamento. No aniversário da transferência da ex-colónia britânica para a soberania de Pequim, a primeira-ministra disse esta segunda-feira ter aprendido a lição e prometeu um trabalho “mais sensível às aspirações da comunidade”. De nada lhe valeu: um grupo que nasceu há cinco anos sob o signo da manifestação pacífica, simbolizado pelos guarda-chuvas amarelos, forçou a entrada no Parlamento e pichou as paredes com mensagens de libertação do jugo de Pequim